Powered by Blogger.

martedì 30 gennaio 2018

Usando uma "interlingua" para facilitar a compreensão de línguas estrangeiras.

Pode-se usar essa técnica caso se conheçam bem as partes do discurso e como dividir as palavras em morfemas.

Trata-se de traduzir, no nível morfêmico (nao palavra por palavra, mas sim morfema por morfema. Pode se extender também a sintagma por sintagma) a língua A para um equivalente quase que literal na língua B.
O resultado (em alguns casos perfeito) será provavelmente uma frase inteligível com algum esforço e com ajuda do contexto, relativamente correta na gramática mas não completamente adequada a B.

Exemplo:
The sky is cloudy.
O céu é/está "nuvoso".

O céu = não há morfemas relevantes
Is = pode ser é/está. O contexto dirá.
Cloudy = cloud + -y. Nuvem + -oso.
Entende-se a palavra "nuvoso", que se traduz corretamente como "nublado".

Em alguns caso, de forma contrastiva, esse tipo de tradução não funciona.

I have been there twice. 
Eu tenho estado lá duas vezes.

Pode-se entender a frase com a ajuda do contexto. Com a orientação de um professor ou estudo da gramática, esta tradução ajudará a entender uma diferença fundamental entre as duas línguas de forma contrastiva.

No livro "The Loom of Language" o autor sugere um exercício parecido com este ao estudar linguas aparentadas: Falar a língua B com a estrutura da língua A. Como se fosse um nativo da língua A com pouco domínio da B.

É fundamental saber a divisão correta dos morfemas e, ao estudar, não aprender e memorizar palavra por palavra, mas sim o significado de cada palavra e de cada morfema que a compõe, assim como aprender o significado de cada morfema de modo isolado.

Estudar interlingua (a língua auxiliar, não a interlingua termo técnico) pode ser de grande ajuda nesse processo. Com a divisão fácil e regular dos morfemas, a sintaxe simples e os morfemas análogos a outras línguas mas simplificados, quem a aprende está adquirindo ferramentas de grande potencial na compreensão de línguas estrangeiras.

Um estudo feito por Ingvar Stenström na Suécia comparou um grupo de alunos que estudou interlingua, francês e espanhol com dois outros grupos de controle que estudaram apenas francês e apenas espanhol, todos dentro mesmo espaço de tempo.

O primeiro grupo teve um desempenho melhor em todas as línguas, apesar de ter dedicado menos tempo a cada uma delas individualmente.







0 commenti :

Posta un commento